O mundo seria bem melhor se todos tivessem a oportunidade de
conviver com Dona Cida. Há mais de 30 anos a frente da Sociedade Beneficente
Mão amiga, Maria Aparecida esbanja lições de vida e sem dúvidas a maior delas é
a vontade de fazer o bem a qualquer pessoa que precise de ajuda.
A história que a colocou em evidência foi que ao trabalhar como faxineira em uma distribuidora de frangos ela se chocou com tamanho desperdício de partes não comerciais dos animais, então ela resolveu pedir ao dono do lugar as sobras para que distribuísse no seu bairro. Começou repartindo cerca de 5 kg de frango entre os vizinhos e ao passar do tempo, com ajuda de outras distribuidoras de frango, chegou a arrecadar e distribuir uma tonelada na sua comunidade e região.
Foi presidente da associação de bairro no Olavo Costa, eleita com mais de 2000 votos, e apesar do engajamento social nunca quis se envolver com a política, mesmo sabendo que poderia fazer mais por sua comunidade, Dona Cida diz que não se enxerga no meio de tanta sujeira e corrupção. A organização Mão Amiga não tem apoio do governo e atualmente sobrevive com doações e com a venda de roupas e sapatos do seu bazar beneficente.
A instituição funciona em uma casa alugada e o aluguel é pago por um juiz da cidade há cerca de 10 anos. Atualmente conta com serviços voluntários de uma psicóloga, uma fonoaudióloga e também tem o auxílio de uma advogada e moradores da região.
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