Conversamos com a presidente e fundadora da Mão Amiga, Dona Cida, em uma conversa sobre a atual situação do projeto que conduz há vários anos em seu instituto: a biblioteca comunitária. Como nos diz na entrevista, mesmo com os poucos recursos e a escassez de doações nos últimos tempos, tem conseguido ajudar a vários moradores da região, levando cultura a preço zero.
Dona Cida, como surgiu a ideia da biblioteca?
Em nossa comunidade, as crianças vem fazer tratamentos psicológicos, coma fonoaudióloga e enquanto esperam pela consulta aproveitam para se distrair com as obras. Também emprestamos à comunidade, que tem procurado. Precisamos de mais livros infantis.
A procura tem sido muito grande?
Tem sido sim. Todos os dias vem alguem aqui para emprestarmos.
De todas as idades?
Sim, inclusive a maior parte são adultos. É muito importante que as pessoas tenham hábitos de leitura.
Para pegar tem prazo de devolução?
Sim, o prazo é de 30 dias para que o livro seja devolvido, para que dessa forma outras pessoas da comunidade tenham acesso a eles
E como andam as doações ultimamente?
Deu uma parada nos últimos tempos, mas a gente vai organizar de forma a facilitar que as pessoas encontrem em nossa biblioteca os livros de seu interesse, mesmo que não seja uma quantidade enorme de exemplares.
A prefeitura prometeu ceder um espaço para a biblioteca da Mão Amiga?
Pois é, pedimos ao prefeito Bruno Siqueira. Além de ter prometido esse espaço, também prometeu um lugar para o nosso gabinete dentário, projeto que ajudaria centenas de pessoas que não têm condições de procurar um dentista. Porém foi negado. Espero que o próximo prefeito nos ajude mais.
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