A Presidente e fundadora da Sociedade
Beneficente Mão Amiga é uma mulher de fibra! Enquanto algumas pessoas se fecham
em suas residências, ignorando a pobreza e a miséria do país, outros se doam em
compaixão na esperança de construir um Brasil melhor, como é o caso de Maria
Aparecida da Silva. Sempre disposta a ajudar ao próximo, Dona Cida, como é
chamada, fundou há 32 anos uma
instituição cujo objetivo é melhorar a vida daqueles que possuem pouco para
viver: "Vendo as pessoas passarem necessidade, é preciso arregaçar as mangas. Ou
faz, ou deixa morrer", disse Cida.
Dona Cida tem uma história de vida
extraordinária e comovedora. Nascida no dia 11 de agosto de 1962, em Além
Paraíba, ela teve uma infância muito pobre. Morava numa casa humilde com seus
pais, Sebastião e Onofra, e os seus quatorze irmãos. Aos cinco anos, enfrentou
um dos momentos mais difíceis de sua vida, pois teve 40% do corpo queimado com
álcool como consequência de uma brincadeira com seus irmãos. Aos oito, passava
fome! Porém, a pobreza não a impediu de ajudar os mais necessitados. Desde
criança já demonstrava solidariedade ao próximo, repartindo tudo o que tinha.
Com apenas 17 anos, Cida teve a sua
primeira filha. Mais tarde, nasceram mais seis, sendo uma portadora de paralisia
braquial. E Cida não parou por aí: adotou mais sete filhos! Para ajudar no sustento da
casa, lavava roupas e fazia faxinas em casas de família. Após enfrentar meses
na cadeira de rodas, seu primeiro marido, Joel, faleceu em 2003, devido a uma complicação .
Mesmo com tantas dificuldades, Cida criou
a Sociedade Beneficente Mão Amiga, uma entidade sem fins lucrativos que
existe há 32 anos. A Mão Amiga atuou inicialmente na Vila Olavo Costa, na
cidade de Juiz de Fora. Atualmente sua sede se encontra no bairro Ipiranga. A
Mão Amiga conta com a participação de voluntários que realizam as mais diversas
tarefas. Além das doações de itens de primeira necessidade, a entidade oferece
à comunidade cursos de capacitação para jovens e adolescentes. “A Mão Amiga é
uma filha que gerei. Os voluntários também passam a ser filhos, pois confiamos
no trabalho deles”, relata dona Cida.
Hoje, estamos aqui para parabenizar todas as Cidas deste mundo afora! E, em especial, a nossa querida Cida!
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