A Sociedade Beneficente
Mão Amiga conta hoje com 12 voluntários fixos. Uma delas é a d. Virgínia, uma
mulher guerreira e batalhadora que por toda a vida dedicou seu tempo aos filhos
e a quem mais precisa. Virgínia Aparecida Gregório da Silva é o seu nome. 51, a
sua idade. Bela Aurora, o seu bairro, e Solidariedade, o seu codinome. Por
profissão, d. Virgínia é acompanhante e, por amor, é voluntária na instituição
Mão Amiga.
D. Virgínia e as meninas do curso de Jornalismo da UFJF. (Foto: Luma Perobeli) |
Antes de se tornar uma
voluntária, d. Virgínia era auxiliar de enfermagem em um hospital e
acompanhante nas horas extras, para complementar a renda. Mesmo muito atarefada,
com dois empregos, filhos e casa para cuidar, ela sentia que faltava algo. Foi
então que o destino se encarregou disso e fez com que há 8 anos d. Virgínia
conhecesse o trabalho de amor e solidariedade que d. Cida prestava a toda a
comunidade do entorno do Ipiranga. “Ah, eu conheci e gostei, né. Fiquei e tô
aqui até hoje”. Desde então, d. Virgínia é o braço direito de d. Cida: ela
atende ao telefone, faz cadastro, carrega caixa, limpa, cozinha, organiza
encontros, marca palestras, seleciona beneficiados, monta cestas básicas,
separa doações, e ainda nos recebe com um sorriso no rosto que dá gosto de ver.
Todas as terças, quartas e quintas-feiras, a partir das 16h, é certo que
encontramos d. Virgínia na sede da instituição.
Casada e com três filhos, d. Virgínia se orgulha ao falar dos filhos, nascidos e criados no bairro Belo Aurora: “Minhas crianças, graças a Deus, foram criadas lá, naquele pedacinho, e hoje em dia são dignas de qualquer coisa, sabe. São trabalhadores, minha menina é formada...”. Com alegria no olhar, ela fala ainda da filha e dos netinhos: “Eu tenho uma menina e dois meninos. Minha filha formou em Contabilidade, e agora ela fez segurança do trabalho. Todos estão casados, e eu tenho três netinhos”.
Sobre as histórias que presencia toda semana na instituição, D. Virgínia ressalta que são inúmeras e diversas, mas que vê que por mais que a nossa situação seja ruim, sempre tem alguém que precisa mais de ajuda: “são pessoas necessitadas de carinho e atenção, sabe”. Além de atender as 250 famílias já registradas, o Mão Amiga ajuda também as pessoas sem cadastro que vão até à sede pedir doação: “A gente vê que tem gente pedindo açúcar, pede óleo, pede pão, pede tudo, menina. É gente que a gente vê que realmente tá precisando”.
Casada e com três filhos, d. Virgínia se orgulha ao falar dos filhos, nascidos e criados no bairro Belo Aurora: “Minhas crianças, graças a Deus, foram criadas lá, naquele pedacinho, e hoje em dia são dignas de qualquer coisa, sabe. São trabalhadores, minha menina é formada...”. Com alegria no olhar, ela fala ainda da filha e dos netinhos: “Eu tenho uma menina e dois meninos. Minha filha formou em Contabilidade, e agora ela fez segurança do trabalho. Todos estão casados, e eu tenho três netinhos”.
Sobre as histórias que presencia toda semana na instituição, D. Virgínia ressalta que são inúmeras e diversas, mas que vê que por mais que a nossa situação seja ruim, sempre tem alguém que precisa mais de ajuda: “são pessoas necessitadas de carinho e atenção, sabe”. Além de atender as 250 famílias já registradas, o Mão Amiga ajuda também as pessoas sem cadastro que vão até à sede pedir doação: “A gente vê que tem gente pedindo açúcar, pede óleo, pede pão, pede tudo, menina. É gente que a gente vê que realmente tá precisando”.
D. Virgínia: “O que me fez ficar foi a vontade de ajudar”. (Foto: Yasmin Machado Dias) |
Muito
obrigada, d. Virgínia. Saiba que o que ainda nos faz ter fé na humanidade são pessoas
como a senhora, que se dedicam tanto tempo aos que mais precisam. São atitudes
como as suas e as da d. Cida que tornam o mundo melhor. Obrigada!
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