“Quando você mantém um sentimento de compaixão e bondade algo abre
automaticamente sua porta interna. Com isso, você pode se comunicar facilmente
com as outras pessoas. E esse sentimento de calor cria uma espécie de abertura.
Você descobre que todos os seres humanos são iguais a você e se torna capaz de
relacionar mais facilmente com eles”.
Dalai Lama foi
o responsável por essa citação, que no dia 23 de junho de 2014 se concretizou
em uma manhã beneficente para a Sociedade Mão Amiga. O evento na Sede do Tupi,
divulgado anteriormente nesse blog, resultou em um momento de diversão, bola no
pé e doação de materiais desportivos para as crianças.
O início desse
projeto, que beneficiou a Mão Amiga, se deu há três anos atrás. Eduardo Araújo
é um juiz-forano que atualmente mora nos Estados Unidos e por lá atua como
treinador no clube de futebol Portland Timbers. Com o excesso de material
desportivo existente nos EUA, o brasileiro começou a arrecadar e trazer para o
Brasil a fim de beneficiar instituições carentes.
A escolha pela
instituição Mão Amiga se deu com a ajuda de uma das fundadoras do Grupo Arte do
Bem, Marize Freesz, que já conhecia essa instituição. Marize é prima de Eduardo
e o apresentou à Mão Amiga. A partir daí ele conversou com a dona Cida para ver
as necessidades das crianças. Já a parceria com o Tupi surgiu do interesse de
dois amigos de longa data: o Eduardo Araújo e Téo Lopes – fisioterapeuta do
Tupi que mantinha sempre o contato com a diretoria do clube para que tudo
pudesse ser realizado.
Nesse ano,
devido a Copa do Mundo ser sediada em nosso país, Eduardo veio com uma família
de norte-americanos que sempre o ajuda com esses projetos de caridade, além de
estarem ligados também ao clube de futebol Portland Timbers, dos EUA. A família
Storlie mora em Portland, Oregon e veio ao Brasil pela primeira vez esse ano e
esteve presente no evento acontecido no Tupi. O casal Kathy e Steven juntamente
com seus dois filhos: Keegan e Keller passaram a manhã ajudando com toda a
organização, entrega dos materiais e até mesmo no momento em que a bola começou
a rolar.
.
.
Apesar de
viverem em uma realidade um pouco diferente, sem grandes dificuldades
financeiras, eles têm a mentalidade de que existem outras partes do mundo com
situações diferentes e sempre procuram conscientizar os filhos de que existem
lugares onde outras pessoas precisam de ajuda. A família norte-americana é
constituída de pessoas de coração imenso, sempre querendo ajudar e durante a
manhã pudemos observar imagens que representavam sua generosidade, como Keegan
tirando dos pés sua chuteira para doar a uma das crianças que não havia
encontrado a sua numeração entre as disponíveis para doação.
Kathy, a
matriarca da família ressaltou que por trás de toda a arrecadação que trouxeram
para o Brasil existem inúmeras pessoas e famílias dos EUA que fizeram doações,
e até mesmo chegaram a comprar peças novas apenas com o intuito de serem
doadas. Ela afirmou que sem a ajuda de várias outras pessoas esses projetos não
seriam possíveis. Ela se mostrou muito grata em ajudar e contar com a ajuda de
outros nessa ação beneficente e finalizou afirmando que aquela manhã de
segunda-feira, sem dúvida, foi o ponto alto de toda a viagem feita aqui, em
terras canarinhas!
Comentários
Postar um comentário