O clima de Natal tomou conta da Mão Amiga. No dia 22/12 a instituição promoveu uma
grande festa de Natal que contou com a entrega de brinquedos e cestas básicas,
além do oferecimento de frutas, bolo e cachorro-quente às famílias atendidas
pela entidade.
Fabiana Flausino |
Sediada no bairro Santa Luzia, a Mão Amiga recebeu a visita de
crianças e adultos de várias regiões de Juiz de Fora, como do Monte Castelo e
Bandeirantes. Como é o caso da mãe Fabiana Flausino que conheceu a instituição
Mão Amiga através de uma vizinha e trouxe seus dois filhos para participarem da
festa. “A iniciativa é muito bacana e estou muito feliz, pois muitas vezes nós
(pais) não podemos proporcionar uma coisa assim às crianças” afirma Fabiana.
Dona Cida |
A presidente da Mão Amiga Maria Aparecida da Silva,
mais conhecida como Dona Cida, organizou a festa com o auxílio dos vários colaboradores
e voluntários da entidade. “A Mão Amiga já existe há 28 anos e desde o começo
fazemos a festa de Natal. Recebemos as doações de frutas através da campanha de
Natal e o bolo foi presente de uma amiga”. Aproximadamente, eram esperadas 150 crianças,
levando em conta as 180 famílias atendidas pelo projeto. “Nós enxugamos o
número de famílias de 250 para 180. Assim, podemos atendê-los melhor.” Além da
mesa de frutas, do lanche e dos brinquedos, também foram distribuídas 90 cestas
básicas às famílias cadastradas na instituição.
Mais do que um reforço ao
orçamento das famílias atendidas pela Mão Amiga, a instituição representa um
ponto de apoio à comunidade. Isto é o que acredita a psicóloga e professora
voluntária Juliana que há cinco anos trabalha na entidade. “Embora haja o trabalho de apoio às crianças,
creio que a maior necessidade está em dar suporte às famílias, trabalhando a
formação humana e repensando o papel da família na vida destas crianças.” A
instituição seria um ponto de referência a estas pessoas, cumprindo um
importante papel social dentro da comunidade. “Quem procura uma entidade como
esta não está em busca somente do alimento do corpo ou com o que se ocupar.
Este lugar representa uma ponte entre uma vida difícil e uma vida possível”,
ratifica a psicóloga.
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